MOVIMENTO DE COMBATE A CORRUPÇÃO ELEITORAL

VOTO NÃO TEM PREÇO, TEM CONSEQUÊNCIAS!
Que tal fazer uma revolução na sua consciência cidadã?
Que tal um game de menino grande nos próximos 4 anos?
Eu o(a) desafio a escrever em lugar visível o nome dos deputados e senadores eleitos em seu estado, e sempre que souber de algo errado sobre qualquer um procurar saber e comunicar ao maior número de pessoas possíveis que ela ou ela está enganando a sociedade, ou ao menos algo muito simples, risque o nome dessa pessoa no papel!

terça-feira, 16 de novembro de 2010

O ENTRETENIMENTO

A gente passa a vida se entretendo. Fala sério! O que nós somo é a sociedade do en-tre-te-ni-men-to. Entreter virou a bola da vez do capitalismo já há alguns anos e não mostra sinal de mudança. Mas, afinal do que é que estamos nos entretendo? Da vida?

O que é o entretenimento? Uma forma de sorrir mais? Mas, se muito do que entrete não faz sorrir.
Seria então uma espécie de sorriso implícito? Sorriso interno, de uma forma indescritível, mas ainda sim um sorriso? Bom, não sei vocês, mas por mais estranhos que possa parecer acredito ter sorriso nessa jogada em qualquer entretenimento.

Mas me digam, meus amigos, o que é viver e o que é entreter? Já pensou em quantos anos de sua existência você passou lendo e assistindo? Isso se enquadra no conceito de viver?
Eu particularmente tenho minhas dúvidas e meus debates internos sobre esse assunto. Será viver então, ação efetiva,enquanto se produz, e apenas então? Viver enquanto o famigerado carpe diem o que é, falando técnica e filosoficamente? Aliás,enquanto filosofo deixo de viver?

Entra aí um ponto interessante nessa história. Senhoras e senhores, vamos ficar de pé para aplaudir o pragmatismo.

Até bem pouco tempo atrás, acho que meados de 2010, eu não entendia por que as pessoas paravam de estudar. Quero dizer,eu tenho plena consciência que existe muito de cultura arraigado aí, no senso comum - em desuso, mas que claramente existiu - que estudar não dava em muita coisa, trabalhar que sim. Também sei bem que muita gente para de estudar por que se vê obrigado pelas circunstâncias (pelo menos ao ver de que passa de quem vive). Mas não é a isso que me refiro. Refiro-me sim as pessoas que param de estudar por livre e espontânea vontade apenas por parar.
Apesar do trabalho que dá - e acredite em mim, sou tão preguiçosa quanto qualquer criança na 2ª série que prefere os desenhos animados à tarefa de casa -, sempre fui fascinada pelo "aprender"... e não entendia por que há quem não queira saber mais. Acho que numa relação nunca explicitada que ser saber mais contribui bastante para se ser mais.

Bom, hoje percebo que aprender é motivador sim, mas apenas enquanto guardamos dentro de nós a esperança incessante de o utilizarmos na prática. Nem que seja repassando. Quer dizer, fala sério, como é frustrante aprender aprender estudar estudar exercitar (teoricamente) e não saber, simplesmente não saber se estamos somando algo a nós mesmos ou não - e olhe que eu sou mestre em encontrar o que se aproveitar nas coisas mais inúteis que já aprendi.

Afinal de contas, o que é que vou fazer com tudo que aprendi quando morrer? Quando tudo acabar? Sendo menos dramática, quando tiver 98 anos de idade?
Eu não sei!
É certo que sempre poderei repassar repassar...
E seguindo o princípio da ciência talvez com isso contribuindo para uma melhor qualidade de vida...

Bom, aqui entra em ação o leitor vigilante que me grita que estou bem longe do tema entretenimento. [ou será que não?]
Pois é... sociedade do entretenimento era o meu tema.
Mas hoje, perdôe, vou encerrar, deixando uma sensação de PC Siqueira.
Olá galera,
eu realmente estou envergonhada da minha negligência.
Sério. Assumo aqui o compromisso de não abandonar o garota pensante não mais.
Fala sério, eu amo escrever!
Estou aqui, de verdade.


segunda-feira, 28 de junho de 2010

Mundo veloz
século XXI

Tudo corre todos correm
Agente nem sabe o que dizer
Tem de se acostumar
Do que adianta reclamar?

Gostaria de ver o nascer do sol
junto com meus amigos
amados
Gostaria de passar a noite numa balada
Eu posso
Posso?
Poderia
Mas sou lenta

Trancados
Libertos
Soltos Famintos Presos
É uma piada
A vida é uma piada

O que é o século XXI?
este que nós vivemos
Os historiadores atestam: é muito difícil analisar-se [imagine corretamente]
o mundo/a era em que se vive
não se consegue desvencilhar dela
Que triste
Que sorte

Tempo pra sonhar eu tenho no século XXI
mas o gasto assistindo TV
na Internet
meu filho, no celular.

sábado, 8 de maio de 2010


No dia em que Deus criou as mães (e já vinha virando dia e noite há seis dias), um anjo apareceu-lhe e disse:
- Por que esta criação está lhe deixando tão inquieto Senhor?
E o Senhor Deus respondeu-lhe:
- Você já leu as especificações desta encomenda? Ela tem que ser totalmente lavável, mas não pode ser de plástico. Deve ter 180 partes móveis e substituíveis, funcionar à base de café e sobras de comida. Ter um colo macio que sirva de travesseiro para as crianças. Um beijo que tenha o dom de curar qualquer coisa, desde um ferimento até as dores de uma paixão, e ainda ter seis pares de mãos.
O anjo balançou lentamente a cabeça e disse-lhe:
- Seis pares de mãos Senhor? - Parece impossível !?!
Mas o problema não é esse, falou o Senhor Deus - e os três pares de olhos que essa criatura tem que ter?
O anjo, num sobressalto, perguntou-lhe:
- E tem isso no modelo padrão?
O Senhor Deus assentiu:
- Um par de olhos para ver através de portas fechadas, para quando se perguntar o que as crianças estão fazendo lá dentro (embora ela já saiba); outro par na parte posterior da cabeça, para ver o que não deveria, mas precisa saber, e naturalmente os olhos normais, capazes de consolar uma criança em prantos, dizendo-lhe: - "Eu te compreendo e te amo! - sem dizer uma palavra.
E o anjo mais uma vez comenta-lhe:
- Senhor...já é hora de dormir. Amanhã é outro dia.
Mas o Senhor Deus explicou-lhe:
- Não posso, já está quase pronta. Já tenho um modelo que se cura sozinho quando adoece, que consegue alimentar uma família de seis pessoas com meio quilo de carne moída e consegue convencer uma criança de 9 anos a tomar banho...
O anjo rodeou vagarosamente o modelo e falou:
- É muito delicada Senhor!
Mas o Senhor Deus disse entusiasmado:
- Mas é muito resistente! Você não imagina o que esta pessoa pode fazer ou suportar!
O anjo, analisando melhor a criação, observa:
- Há um vazamento ali Senhor...
- Não é um simples vazamento, é uma lágrima! E esta serve para expressar alegrias, tristezas, dores, solidão, orgulho e outros sentimentos.
- Vós sois um gênio, Senhor! - disse o anjo entusiasmado com a criação.
- Mas, disse o Senhor, isso não fui eu que coloquei. Apareceu assim...

*Peço permissão pela cópia. www.comamor.com.br

quarta-feira, 5 de maio de 2010

Justiça e luta

Hoje vi um grupo se manifestando na minha universidade, por um motivo mais do que justo de desvio de dinheiro(muito dinheiro), entre outras ilegalidades que não cabe aqui discutir. Essa manifestação já deu muito o que falar, já rendeu noticiários, ferimentos e humilhações. Mas eles continuam lá, para meu orgulho, reivindicando.
A verdade é que por causa da pequena revolta, o espírito da universidade está "bagunçado". Sabe aquele ar de agitação no ar? De incertezas quanto ao futuro mesmo? (apesar que em menor grau neste caso, comparado aos exemplos que aparecem no Jornal Nacional)
Pois bem, esse mesmo.
É a primeira vez que o sinto. E me dá vontade de sorrir.

É engraçado, e errado, essa cultura que está impregnada em todos nós de culpar, primeiramente, quem faz barulho, antes de vermos o porquê do barulho.
- Tá uma confusão lá mãe.
- Minha nossa, e olhe que é uma universidade, imagine se não fosse.
- Não mãe, é justamente porque é uma universidade que está essa confusão. Na maioria dos outros órgãos desse país seria abafado em panos quentes, ou talvez nem isso.

Temos que reconhecer que é pura verdade.
Neste momento até o Ministério Público está envolvido. Acredito de verdade numa resolução justa e efetiva.
E, humildemente, agradeço a todo pessoal que se envolveu.


Agora perguntem se eu estava lá, fazendo barulho também.
Não, eu não estava. Nem me passou pela cabeça ir, quer dizer, passou, mas somente depois da imagem já a muito tempo sedimentada de eu apenas, olhando, sorrindo para o barulho.
Não fui. Acho que a explicação mais sincera é que foi por vergonha.
Estou errada, estou muito errada.

Como é tão fácil ter ideias, mas metas, por outro lado....

Estendendo-me um pouco mais do que deveria...

Não sei direito quem, nem como, veio-me a ideia de culpar os livros e meus professores,...
perdi no meio do caminho, entre os 10 e os 17 anos, a minha utopia.


ps: o exemplo citado não tem nada a ver com utopia!

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Por que divergir? Por que contestar?

"A menos que possa provar, fuja de generalizações e de afirmações fechadas como o diabo foge da cruz".

Pergunte. Pergunte.
Indague. Critique. Relativize.
Pense.

FORÇA E LUZ AO PENSAMENTO DIVERGENTE!

"Os meios de comunicação de massa podem atingir de diferentes formas o público. Varia de acordo com o tipo e a qualidade de informação veiculada, mas principalmente, com a escolaridade da grande massa. Uma sociedade mais instruída tende a ser mais crítica e ativa em relação às mensagens que recebe, inclusive modificando-as em casos. Por sua vez, numa comunidade com menos escolarização é comum que se aceite com mais passividade o que é reportado, pela imprensa e por todo o sistema a sua volta, e inclusive se aceite seus comentários também. É nesse ambiente que a mídia mais ganha poder e quase se torna perigosa".

Esta é uma afirmativa com qual , tenho certeza, apesar de não provar(risos), muito boa parte da população confirmaria, já é mais do que "batida". Entretanto, está em jogo aqui não a questão de está certo ou errado, e sim do modo como ela generaliza, fecha o cerco em torno dos que não tem alta escolaridade. Aliás, perceba como ela já parte de um princípio intelectualista. Evidente, os intelectuais estão sempre a se considerar privilegiados com a superioridade.

Relativizemos um pouco, então. Sabemos que há entre os de alta escolaridade, independente da área com que trabalhem, alienação. Como há entre os de pouca escolaridade senso crítico.
Citemos um exemplo de um trabalhador rural, militante do MST, que tenha terminado apenas o ensino fundamental, entretanto feito por outros militantes dVerificar ortografiao MST. Esse indivíduo muito raramente irá deixar-se influenciar por qualquer noticia ou comentário dos meios de comunicação de massa sobre o movimento ao qual pertence.
Então, podemos perceber que o estudo nos ajuda a combater a alienação sobre assuntos aos quais não temos contato todos os dias, e se convivemos diariamente com a alienação do trabalho,no trabalho, ele será mais precioso ainda.
Podemos perceber também que todos, intelectuais, analfabetos etc., somos alienados sobre algum aspecto.
(Alienação é quando estamos alheios a uma realidade, de alguma forma).


Isso tudo é apenas a citação de um exemplo.
Pensar faz uma baita de uma diferença na nossa visão de mundo.
Divergir é apenas uma conseqüência dela.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

È que estou esses dias para a boêmia da poesia

A poesia é uma forma inefável de expressão.
A gente pensa a poesia. Sim, pensa. Mas só depois de senti-la. De recebê-la de braços abertos, agarra-lá e respirar sua alma. É essa poesia que chamo inebriante, que me traz aos tempos de boêmia de infância (desculpe o paradoxo, uso boêmia aqui com o sentido mais puro que produzo da alma), quando sentava no lugar mais alto acessível, fechava os olhos e sentia.
Despois a gente pensa a poesia.