O SER DIFERENTE

O ser homem diferente. O ser humano diferente, que quer ser igual. Não, quer ser diferente. Não, quer ser igualmente amado, idolatrado, por ter algo diferente.
Ele, nós, tem tantos sonhos.
É igual. Mas é diferente porque entres seus sonhos está conseguir admirar o pôr do sol uma vez na vida com seus flhos.
Então já não é diferente.
Aí todo bem vira utopia. E o mal torna-se realidade e a felicidade é sorrir três vezes ao dia para escovar os dentes.
O que foi que o homem, que queria ser diferente fez?
Ele não fez diferente, mas de alguma maneira ele e mais outro, e mais outro, e mais outro, e mais outros diferente, dum jeito que ninguém sabe bem como, sabe pensa que sabe não sabe esquece. Eles todos levaram ao diferente, então dar-se conta que o diferente não é mais diferente, é mesmice. E é mal.
Ninguém gostou, os que viram o diferente.
Ninguém vê. Mentira. Alguém vê. E logo se entrega a melancolia resignada.
Onde estava?
O que é diferente hoje mesmo?
É sonhar de verdade, é não se acostumar com a falta de esparança.

Eu queria ser um ser diferente que gostase de sorrir na vida. Só por rir, só por rir. Só pelo prazer de esperar o sorrisso e sorrir. Da vida. Pela vida.